Revolução, contrarrevolução e homossexualidade em Cuba : alguns apontamentos / Jorge Luiz Teixeira Ribas
Tipo de material: TextoDescripción: 1 recurso en línea (21 páginas)Tipo de contenido: texto Tipo de medio: computadora Tipo de portador: recurso en lineaTema(s): Historiografía | Homosexualidad | Persecución política | Violencia homofóbicaGénero/Forma: Tipos documental: artículo | Tipo de publicación: académicaRecursos en línea: Texto completo En: Cadernos de Pesquisa do CDHIS Volumen 31, número 1 (2018), páginas 177-197Resumen: Este artigo discute o conceito de “contrarrevolução” na historiografia da Revolução Cubana, inserindo nesse campo de discussão a eliminação da homossexualidade como objetivo político dos revolucionários, sendo os homossexuais considerados pelo regime como contrarrevolucionários por excelência. A ideia de contrarrevolução é ainda muito restrita a oposições políticas contrárias à revolução (imperialismo, luta armada e organizações políticas) negligenciando indivíduos que, malgrado não atuarem deliberadamente contra o regime, foram combatidos como contrarrevolucionários com base em critérios morais e sexuais. A desconsideração dos homossexuais como contrarrevolucionários na historiografia deve-se ao próprio silêncio existente na historiografia em relação à perseguição homofóbica promovida pelo regime de Fidel Castro. Dessa forma, serão abordados os critérios e atividades que têm definido o campo dos opositores ao regime revolucionário na historiografia, apontando para as limitações e possibilidades do termo, propondo o alargamento do debate e aprofundando a compreensão do fenômeno, com base no delineamento da homossexualidade como lócus contrarrevolucionário por parte da ideologia revolucionária instaurada em 1959 em Cuba.Tipo de ítem | Biblioteca actual | Clasificación | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras | Reserva de ítems |
---|---|---|---|---|---|---|
La Colectiva Feminista de Información | La Colectiva Feminista de Información | Disponible |
Sección: Artigo Livre
Acceso abierto
Este artigo discute o conceito de “contrarrevolução” na historiografia da Revolução Cubana, inserindo nesse campo de discussão a eliminação da homossexualidade como objetivo político dos revolucionários, sendo os homossexuais considerados pelo regime como contrarrevolucionários por excelência. A ideia de contrarrevolução é ainda muito restrita a oposições políticas contrárias à revolução (imperialismo, luta armada e organizações políticas) negligenciando indivíduos que, malgrado não atuarem deliberadamente contra o regime, foram combatidos como contrarrevolucionários com base em critérios morais e sexuais. A desconsideração dos homossexuais como contrarrevolucionários na historiografia deve-se ao próprio silêncio existente na historiografia em relação à perseguição homofóbica promovida pelo regime de Fidel Castro. Dessa forma, serão abordados os critérios e atividades que têm definido o campo dos opositores ao regime revolucionário na historiografia, apontando para as limitações e possibilidades do termo, propondo o alargamento do debate e aprofundando a compreensão do fenômeno, com base no delineamento da homossexualidade como lócus contrarrevolucionário por parte da ideologia revolucionária instaurada em 1959 em Cuba.
Portugués
No hay comentarios en este titulo.