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O fruto que restitui o fio do tempo e da identidade : reelaboração do trauma da tortura em mulheres em Que bom te ver viva / Ana Carolina Monay

Por: Monay, Ana Carolina [autora]Tipo de material: TextoTextoDescripción: 1 recurso en línea (31 páginas)Tipo de contenido: texto Tipo de medio: computadora Tipo de portador: recurso en lineaTema(s): Resistencia a la opresión | Cine | Dictadura | Violencia de géneroGénero/Forma: Tipos documental: artículo | Tipo de publicación: académicaRecursos en línea: Texto completo En: Volumen 30, número 2 (2017), páginas 42-72 Cadernos de Pesquisa do CDHISResumen: O período da história do Brasil compreendido entre 1964 e a segunda metade da década de 1980 foi marcado por uma ditadura implementada pelas Forças Armadas mediante um golpe de Estado. Para combater um imaginário “inimigo interno”, foi montada no coração do Estado uma robusta engenharia repressiva. Peça-chave ou motor, a instituição da tortura possibilitava o giro dessa engrenagem. Para além da captura de informações, a tortura objetivava expor o sujeito torturado a uma situação-limite capaz de provocar cesuras traumáticas nas possibilidades de articulação da identidade.Em 1989, contexto de redemocratização do Estado, Lúcia Murat, que fora organizada na resistência à Ditadura, lança seu primeiro filme de longa-metragem. Em Que bom te ver viva(1989) é tecida uma denúncia pública da violência da tortura em mulheres, tratando da origem do trauma e da vivênciacom/apesar dele. Desse modo, o presente trabalho analisa o argumento de Que bom te ver viva (1989), observando que se no evento gerador da cesura –a tortura –o controle do uso daespecificidade da mulher, exprimido em uma forma de duplapunição às mulheres por transgredirem duas ordens –a do Regime Militar e do Regime patriarcal –, se encontravanas mãos dos algozes,as possibilidades de restituição da fratura do fio identitário se deram, justamente, através da retomada deste controle, que se traduziu em uma forma específica de resistência feminina: a maternidade.
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O período da história do Brasil compreendido entre 1964 e a segunda metade da década de 1980 foi marcado por uma ditadura implementada pelas Forças Armadas mediante um golpe de Estado. Para combater um imaginário “inimigo interno”, foi montada no coração do Estado uma robusta engenharia repressiva. Peça-chave ou motor, a instituição da tortura possibilitava o giro dessa engrenagem. Para além da captura de informações, a tortura objetivava expor o sujeito torturado a uma situação-limite capaz de provocar cesuras traumáticas nas possibilidades de articulação da identidade.Em 1989, contexto de redemocratização do Estado, Lúcia Murat, que fora organizada na resistência à Ditadura, lança seu primeiro filme de longa-metragem. Em Que bom te ver viva(1989) é tecida uma denúncia pública da violência da tortura em mulheres, tratando da origem do trauma e da vivênciacom/apesar dele. Desse modo, o presente trabalho analisa o argumento de Que bom te ver viva (1989), observando que se no evento gerador da cesura –a tortura –o controle do uso daespecificidade da mulher, exprimido em uma forma de duplapunição às mulheres por transgredirem duas ordens –a do Regime Militar e do Regime patriarcal –, se encontravanas mãos dos algozes,as possibilidades de restituição da fratura do fio identitário se deram, justamente, através da retomada deste controle, que se traduziu em uma forma específica de resistência feminina: a maternidade.

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